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Polícia aponta uso de cordas em fuga de Conjunto Penal de Feira de Santana



Por Redação
Foto: Reprodução / Acorda Cidade


A Polícia Civil de Feira de Santana investiga a fuga de três detentos do Conjunto Penal da cidade, ocorrida na madrugada desta quarta-feira (25). Todos os fugitivos foram recapturados poucas horas depois da evasão. A delegada Klaudine Passos, responsável pela apuração, está na unidade prisional, onde uma vistoria minuciosa está sendo realizada em todas as celas.



“Chegamos aqui na madrugada após a notícia da fuga. A princípio, a informação era de que quatro presos haviam fugido, mas depois foi identificado que foram três, que já foram devidamente recapturados pela Polícia Militar, em um trabalho conjunto com a Polícia Penal e a Polícia Civil. Estamos realizando diligências, ouvindo os detentos que ficaram nas celas. Também vamos ouvir os que fugiram, e uma vistoria está sendo feita em todas as celas”, afirma a delegada Klaudine Passos em entrevista ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias.



Os fugitivos foram identificados como Wendson Fiuza de Jesus, de 24 anos, conhecido como “Bê”, que cumpre pena em regime fechado por roubo; Valdemir Ferreira dos Santos, o “Kiko” ou “Sobrancelhas”, de 26 anos, preso por roubo e homicídio; e Cleyton Gustavo dos Santos Bento, também de 24 anos, detido por roubo. Wendson cumpre sua segunda pena no sistema prisional, enquanto Valdemir e Cleyton estavam em sua primeira entrada no presídio.



A FUGA

Segundo a delegada, os presos que fugiram estavam no pavilhão 10, cela 16, onde há detentos de facções distintas. Nove internos ocupavam a cela no momento da fuga. A principal suspeita é que os três tenham escapado por um buraco encontrado na parede, embora essa informação ainda precise ser confirmada tecnicamente por perícia.



“Há um orifício na cela, mas não podemos confirmar que foi através dele que os presos fugiram, já que precisamos das provas técnicas. Alguns presos dizem uma coisa, outros dizem outra. Estamos apurando os fatos, já que cada interno apresenta uma versão diferente”, destaca a delegada.



Foto: Ed Santos / Acorda Cidade



Além disso, alguns detentos relataram que os fugitivos utilizaram cordas e ferros para auxiliar na evasão, informação que também aguarda confirmação pericial.



A recaptura ocorreu na localidade de Terra Dura, no distrito de Humildes. “Já sabíamos que eles estavam ali, tentando fugir utilizando um transporte. Estamos ouvindo os presos que permaneceram na cela e, em seguida, vamos conversar com os detentos que fugiram”, diz a delegada.



Os fugitivos estavam com as roupas laranjas típicas do sistema prisional, o que gerou desconfiança de moradores, que acionaram a administração do presídio. Eles chegaram a pedir um carro de aplicativo, mas o pedido foi recusado. Antes da chegada da Polícia Penal, os detentos conseguiram trocar de roupa.



No entanto, o uso de drones pelos agentes permitiu a localização dos três, que estavam escondidos em uma área de matagal nas proximidades, culminando na recaptura. O major Djomar, comandante da Companhia de Guarda, responsável pelo policiamento externo do Conjunto Penal, detalha as providências.



“Acionamos um protocolo que temos, acionamos nosso grupo de intervenção de resgate prisional, recebemos informações do Cicom de que eles estariam na localidade de Terra Dura e deslocamos junto com prepostos da Polícia Penal, onde fizemos as averiguações e logramos êxito na recaptura dos três fugitivos”, explica o major.



Após a recaptura, os presos foram encaminhados à delegacia para serem ouvidos e explicar como conseguiram fugir. Após os exames de lesão corporal, serão recambiados para o Conjunto Penal. “Temos feito buscas, revistas para acentuar a sensação de segurança na área externa do penal”, frisa o major.



Sobre a inconsistência inicial do número de fugitivos (quatro, depois corrigido para três), Klaudine Passos explicou que isso pode ter ocorrido devido à dinâmica da unidade prisional. “Às vezes, um preso é transferido de uma cela para outra por algum motivo, e na listagem constavam quatro nomes, quando, na verdade, eram três, já que o outro havia sido transferido para uma cela diferente.”



O juiz Fábio Falcão, da Vara de Execuções Penais, informou que os presos recapturados poderão ser transferidos para um presídio que ofereça mais segurança e impeça novas fugas.

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