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Isabela Suarez destaca importância da Bandeira Azul para turismo sustentável e compromisso ambiental na Bahia



Por Alexandre Brochado
Fotos: André Carvalho / BN Hall | Eduardo Bastos/Setur-BA


A certificação Bandeira Azul vem consolidando a Bahia no mapa do turismo sustentável. Em Salvador, a Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, na Ilha dos Frades, é um dos principais exemplos de preservação ambiental e gestão responsável dos recursos naturais. O selo internacional é concedido a praias que cumprem rigorosos critérios de qualidade da água, segurança, educação ambiental e infraestrutura.



Em entrevista ao BN Hall, a presidente da Fundação Baía Viva e da Associação Comercial da Bahia, Isabela Suarez, destacou que a Bandeira Azul é mais do que um símbolo. Para ela, o selo representa o reconhecimento de um trabalho contínuo voltado à preservação e à promoção do turismo responsável. “A certificação reforça o compromisso coletivo com a conservação da Baía de Todos-os-Santos e garante à praia um padrão de qualidade que poucas no mundo alcançam”, afirmou.



O esforço conjunto de moradores, instituições e poder público também rendeu outro destaque à Ponta de Nossa Senhora: a praia foi eleita a melhor do mundo no ranking internacional de praias sustentáveis, elaborado pela Rede Iberoamericana Proplayas em parceria com o Centro Internacional de Formação em Gestão e Certificação de Praias (CIF Playas). Segundo Isabela, o resultado é uma demonstração de que a capital baiana pode crescer de forma equilibrada, unindo desenvolvimento econômico e cuidado ambiental.



A presidente avalia que o selo tem impacto direto no turismo. Ela explica que os visitantes associam uma praia Bandeira Azul a um espaço com boa infraestrutura, segurança e zoneamento adequado, o que garante uma experiência mais organizada. Esse tipo de reconhecimento, diz, atrai turistas mais conscientes e movimenta a economia local, beneficiando diretamente a comunidade da Ilha dos Frades.



Apesar dos avanços, Isabela reconhece que ainda há desafios. A Bahia, segundo ela, tem um potencial ambiental extraordinário, mas precisa ampliar a consciência de que sustentabilidade é uma prática contínua. Manter a Bandeira Azul hasteada, destaca, exige envolvimento de todos os setores.



Ela acredita também que a certificação pode inspirar políticas públicas mais amplas de sustentabilidade urbana. “Os critérios do programa envolvem saneamento, acessibilidade, segurança e educação ambiental. Isso estimula os municípios a planejarem melhor o uso dos espaços públicos e a investirem em soluções mais sustentáveis”, avaliou.



A manutenção do selo exige fiscalização constante. A certificação tem validade anual e depende do cumprimento de todos os critérios estabelecidos. Durante o ano, são realizados monitoramentos da qualidade da água, vistorias sobre limpeza, infraestrutura e segurança. Caso algum padrão deixe de ser atendido, a bandeira pode ser suspensa.



Isabela explicou que a Fundação Baía Viva atua como articuladora entre diferentes setores, promovendo ações de educação ambiental, parcerias técnicas e melhorias estruturais. Essa colaboração, diz ela, é o que garante a continuidade do programa e o nível de excelência exigido pela certificação.



Para a presidente, a conquista é coletiva. “A cada hasteamento, celebramos o resultado de um trabalho conjunto entre moradores, poder público e a Fundação Baía Viva. A nossa missão é garantir que essa bandeira continue tremulando, não apenas como símbolo de uma praia bonita, mas como prova de que a Bahia é capaz de unir turismo, segurança, educação ambiental e cuidado com o futuro”, concluiu.



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