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Receita apreende R$ 290 mi em diesel importado em nova fase de operação contra fraudes



Por Nicola Pamplona | Folhapress
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil


A Receita Federal apreendeu nesta sexta-feira (26) duas novas cargas de combustíveis importados com destino a São Paulo e ao Rio de Janeiro, em nova fase da Operação Cadeia de Carbono, que investiga fraudes no setor de combustíveis.


Durante o dia, fiscais da Receita e da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizaram também fiscalização na refinaria de Manguinhos do grupo Refit, localizada na zona norte do Rio e uma das citadas na operação Carbono Oculto, que investigou a atuação do PCC no setor. No fim da tarde, a agência interditou a refinaria carioca.


Em nota, a Receita informou que os dois navios abordados transportavam 91 milhões de litros óleo diesel que seriam destinados a terminais de armazenagem de combustíveis em São Paulo e no Rio. A carga foi avaliada em R$ 290 milhões.


Também foram apreendidos contêineres com 115 toneladas de insumos importados usados na formulação de combustíveis, oriundos de diversos continentes, segundo a Receita Federal.


Há uma semana, a primeira fase da operação resultou na apreensão da carga dois outros navios de transporte de combustíveis. Todos os navios estão sendo monitorados pela Marinha do Brasil e pela Receita Federal, com novos registros de imagem.


Na ocasião, a Receita afirmou que o objetivo da operação é desarticular organizações criminosas especializadas em ocultar os reais importadores e as origens dos recursos financeiros envolvidos, prática chamada de interposição fraudulenta.


De acordo com o Fisco, o modelo sustenta crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal.


Na refinaria de Manguinhos, Receita e ANP verificaram se a empresa está atuando em conformidade com a regulação e aplicando corretamente a decisão da agência que se refere à cessão de espaço para distribuidoras.


Após a fiscalização, a ANP decidiu interditar a refinaria, afirmando que detectou uma série de irregularidades no local. Segundo a Receita, a operação encontrou indícios de fraudes tributárias nas importações e vendas de combustíveis.


A Refit ainda não respondeu ao pedido de entrevista sobre o tema.


Em comunicado ao mercado divulgado no dia 23, a empresa negou que tenha relação com as primeiras cargas apreendidas pela operação e disse que vende combustíveis "em estrita conformidade com a lei".

Leia o texto em voz alta:


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