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Esposa de ex-primeiro-ministro é queimada viva em protestos no Nepal; país enfrenta mortes, renúncia de premiê e ataques



Por Redação
Foto: Reprodução / Redes Sociais


O Nepal vive a pior onda de protestos em décadas. Pelo segundo dia consecutivo, nesta terça-feira (9), manifestações violentas deixaram um rastro de destruição, mortes e ataques contra autoridades do país.



Entre os episódios mais graves está a morte de Rajyalaxmi Chitrakar, esposa do ex-primeiro-ministro Jhalanath Khanal. Ela morreu após ser queimada viva após a residência da família ser incendiada por manifestantes. Outros líderes políticos também foram feridos, incluindo ex-chefes de governo.



Vídeos gravados por manifestantes mostram a invasão à casa da ministra das Relações Exteriores, Arzu Rana Deuba, que foi agredida com chutes e socos. Seu marido, o também ex-primeiro-ministro Sher Bahadur Deuba, aparece nas imagens com a camisa rasgada e o rosto ensanguentado enquanto era carregado por apoiadores. Residências de outras autoridades, como a do então premiê KP Sharma Oli, também foram alvo de vandalismo.



Confira um compilado das imagens:







A residência da Ministra dos Negócios Estrangeiros do Nepal, Arzu Rana Deuba, foi invadida e ela foi capturada pela população em fúria. pic.twitter.com/pgKpEicKJr— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) September 9, 2025






A violência tomou conta da capital, Catmandu, desde a segunda-feira (8), quando confrontos em frente ao Parlamento resultaram em pelo menos 19 mortos e mais de 100 feridos. Manifestantes desafiaram o toque de recolher e enfrentaram a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo e balas de borracha. Oli acabou renunciando ao cargo pressionado pelos protestos.



O estopim da revolta foi a proibição temporária de redes sociais, como Facebook e Instagram, medida justificada pelo governo como forma de conter crimes virtuais, notícias falsas e discursos de ódio. A decisão, no entanto, gerou forte indignação popular. Jovens saíram às ruas com o slogan “Bloqueiem a corrupção, não as redes sociais”.



Os protestos expõem a instabilidade política e econômica do país, localizado entre Índia e China, que já enfrenta dificuldades desde a abolição da monarquia em 2008. A juventude nepalesa, marcada pela falta de oportunidades de trabalho, tem sido a principal força das mobilizações — muitos sobrevivem com empregos precários no exterior, enviando recursos para suas famílias no Nepal.

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