Por Redação
Foto: Reprodução/Redes sociais
O governador da província de Sonda Ocidental, Lalu Muhamad Iqbal, admitiu neste sábado (29) a falta de estrutura adequada para resgates na região do vulcão Rinjani, onde morreu a brasileira Juliana Marins. Em carta aberta publicada nas redes sociais, o político afirmou que fatores climáticos dificultaram a operação, mas reconheceu a carência de profissionais certificados e equipamentos apropriados para esse tipo de missão.
“Reconhecemos que o número de profissionais certificados em resgate vertical ainda é insuficiente e que nossas equipes carecem de equipamentos avançados”, disse Iqbal, em vídeo gravado em inglês e direcionado aos brasileiros.
Juliana Marins, turista brasileira, morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no Rinjani, ponto turístico da ilha de Lombok. O governador lamentou o ocorrido e prestou solidariedade aos familiares, chamando a jovem de “irmã”.
Segundo ele, o resgate enfrentou obstáculos como neblina densa, chuvas persistentes e terreno instável. A situação teria prejudicado o uso de drones com sensores térmicos e comprometido a segurança dos dois helicópteros enviados para o local. “A entrada de areia nos motores tornou as operações aéreas arriscadas”, afirmou.
Iqbal explicou ainda que boa parte da equipe envolvida era formada por voluntários. Apesar das limitações, disse que os profissionais “arriscaram a própria segurança” para cumprir a missão.
O governador se comprometeu a adotar medidas para reestruturar o sistema de segurança da trilha do Rinjani, que hoje atrai turistas do mundo todo. “Estou totalmente comprometido a iniciar uma revisão abrangente com todos os envolvidos na região do Rinjani”, afirmou.
