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BYD anuncia inauguração da fábrica em Camaçari para 26 de junho



Foto: Assessoria/BYD



A montadora chinesa BYD (Build Your Dreams) anunciou nesta quarta-feira (28), em São Paulo, que a inauguração oficial da sua fábrica em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), está marcada para o dia 26 de junho, às 9h.

A informação foi confirmada pelo vice-presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, durante o lançamento do modelo Song Plus – carro da linha de luxo da empresa.

A planta baiana começará produzindo dois veículos: o Dolphin, modelo compacto, e o SUV Song PRO. Nesta primeira fase, a fabricação será no formato CKD (Completely Knocked Down), em que os carros são montados com kits de peças importadas da China.

O início pleno da operação está previsto para 2026, com produção nacional mais robusta. “Esse é um marco que simboliza não apenas crescimento, mas o compromisso da BYD com o Brasil. É um projeto feito por brasileiros, para os brasileiros”, destacou Baldy no evento da marca, que contou com cobertura especial do bahia.ba.

Acusação de trabalho análogo à escravidão

O anúncio, no entanto, ocorreu sob a sombra de uma crise jurídica. Na terça-feira (27), o Ministério Público do Trabalho (MPT) protocolou uma ação civil pública contra a BYD e duas empreiteiras que prestavam serviços à montadora.

As empresas são acusadas de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão e de envolvimento com tráfico de pessoas.

As empreiteiras China JinJiang Construction Brazil Ltda. e Tonghe Equipamentos Inteligentes do Brasil (atual Tecmonta) também são rés no processo.

De acordo com o MPT, mais de 200 trabalhadores foram resgatados de alojamentos precários em 2023, após denúncias de jornadas exaustivas, más condições de higiene e descumprimento de direitos trabalhistas. A ação judicial cobra indenizações por danos morais coletivos e medidas urgentes de responsabilização.


A BYD ainda não se manifestou oficialmente sobre o processo, mas vem tentando desvincular as denúncias diretas da fábrica baiana, alegando que as irregularidades ocorreram sob responsabilidade das contratadas.

Mesmo diante da polêmica, a montadora segue com os planos de se consolidar como uma das principais fabricantes de veículos elétricos no país, ocupando o espaço deixado pela Ford em Camaçari.

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