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Brasileiro caminha 24 km na neve após se perder com GPS na Patagônia e é resgatado por policiais argentinos



Por Redação
Foto: Reprodução / La Nacion


O que seria uma jornada de aventura cruzando a Patagônia de norte a sul quase terminou em tragédia para o programador brasileiro Thiago Crevelloni, de Curitiba. Após seguir um desvio indicado por seu GPS, ele ficou atolado na neve em uma das regiões mais remotas da província de Santa Cruz, na Argentina, e precisou caminhar 24 quilômetros à noite, sob temperaturas abaixo de zero, até ser resgatado por uma patrulha policial.



O episódio, descrito por ele como uma “experiência extrema que deixou marcas”, aconteceu no último fim de semana, quando Crevelloni saiu da cidade de Perito Moreno com destino a El Calafate, percorrendo a mítica Rota Nacional 40. O GPS, no entanto, sugeriu um desvio pela antiga Rota 29, pouco usada atualmente e coberta por neve.



“Tudo estava branco. Não dava para distinguir o que era estrada e o que não era. Fiquei completamente preso, com as rodas dianteiras para cima, e não consegui mover o carro”, contou ele ao jornal La Nación, já recuperado em El Calafate.



Após horas tentando desatolar o carro em meio a vento e neve, sem sucesso, decidiu caminhar sozinho pela tempestade, temendo ser soterrado. Levou apenas uma mochila com água e caminhou durante cinco horas no escuro, em meio a delírios e exaustão física, com sensação térmica de até -10°C.



“Entrei em pânico. Pensei que poderia morrer congelado ali mesmo”, relatou.



Foi resgatado por uma viatura da polícia de Gobernador Gregores, acionada por sua amiga María, que o esperava em El Calafate e ficou preocupada com o desaparecimento. As autoridades o encontraram desorientado, mas consciente, e o levaram ao hospital.



“Quando vi a luz se aproximando, achei que fosse alucinação. Era a polícia. Um alívio indescritível”, disse.



No dia seguinte, um caminhão retirou seu carro da neve. Apesar do susto, Thiago escapou sem ferimentos graves. “Foi graças à minha amiga, à polícia e à rapidez da operação de resgate que estou vivo para contar essa história”, concluiu.

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